Porque viver, sobrevivendo, é uma questão de simplicidade...
Quarta-feira, 17 de Novembro de 2004
Morte
Acabei de chegar de um funeral.
Eu que dizia que só iria ao meu.
Só vi o defunto duas vezes, nem me lembro como se chama(va), mas sou muito amiga da irmã e foi por ela que assisti.
É deprimente que se farta! Tenho a certeza que todas as pessoas que ali estavam pensavam o mesmo que eu
Um dia destes calha-nos!
Pois é. Ninguém escapa. Mais tarde ou mais cedo. Quanto mais tarde melhor
.
Quando vinha no caminho, tranquei os olhos na traseira do camião que ía à minha frente e pus-me a pensar.. Que desperdício passarmos uma vida inteira a correr de um lado para o outro, tipo baratas tontas ou formigas sem perspectivas, para depois nada levarmos para o caixão!
Para onde irão as memórias, os sentimentos, o que vivemos e a angustia daquilo que deixámos por fazer?
Eu acredito na reencarnação. Como um castigo. Do género, temos que cá voltar quantas vezes forem precisas, até a nossa alma estar pura. Mas como passamos a vida a fazer asneiras, levamos com uma eternidade de reencarnações até o conseguirmos. Fazes merda agora, pagas na vida seguinte, e daí por diante.
Será assim? Ou será que tudo acaba mesmo na pázada de terra que nos mandam para cima?
Finito. The End. Kaput. Fim.
Há quem diga que o nosso passaporte para a eternidade está na continuação dos nossos genes. Por aí até me safo, tenho 3 filhos para me perpetuarem.
Mas, e o resto? É tudo para os bichinhos comerem?
Nã
.. Pelo sim e pelo não, e porque até sou do contra e sofro de claustrofobia, vou deixar escrito que quero ser cremada.
Por agora, paz à alma de todos aqueles que tombam
E ala que se faz tarde!
De Anónimo a 21 de Novembro de 2004 às 19:00
Pois é...temos que aproveitar todos os minutos e segundos de cada dia!
és como eu...não vou deixar bichinhos comerem-me! Nem pensar!quanto ao resto...só sabemos quando chegar a nossa hora! Beijos*-*****giraflor
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De Anónimo a 18 de Novembro de 2004 às 11:20
É nesses momentos que paramos para pensar e nos lembramos que a vida é feita de momentos. E que na maior parte do tempo nos esquecemos e andamos feitos baratas tontas a viver uma vida "que não é a nossa". Resta-nos então o Aqui e Agora, como disse a Myriam. Vive! BjsSofia
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De Anónimo a 18 de Novembro de 2004 às 10:16
Funerais alegres ainda não conheci nenhum. Uns mais trágicos, outros menos ... e já passei por uns tantos, alguns até de pessoas muito próximas. A morte faz-nos sempre ter aquele aperto de angústia. Mas cremada, não sei! Para chamas ja chegam as do Inferno (existe inferno?) . Conversa fúnebre, esta. Beijinhos e vive, mulher!lique
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De Anónimo a 18 de Novembro de 2004 às 10:04
Só cá ficam os retratos para contar a história, não gosto muito de ir a funerais, fico meses e meses a pensar no mortoL.M
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De Anónimo a 18 de Novembro de 2004 às 02:11
Detesto funerais! E tal como tu lá digo que só vou ao meu, mas de vez em quando abro uma excepção...é para isso que servem os amigos, para se apoiarem nestes dias difíceis!saltapocinhas
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De Anónimo a 18 de Novembro de 2004 às 00:01
Em silêncio sorrio-te...Cris
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De Anónimo a 17 de Novembro de 2004 às 22:26
por isso sou uma acérrima defensora do AQUI e AGORA ;-) beijinho queridamyryan
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De Anónimo a 17 de Novembro de 2004 às 21:03
Odeio funerais, mas temos que passar por eles... :( O nosso, qto mais tarde melhor!
http://pequenitos.blogs.sapo.pt
http://sunshine.blogs.sapo.ptSìlvia
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De Anónimo a 17 de Novembro de 2004 às 20:58
Triste o dia de hoje, não foi?? Não gosto muito de falar da morte! :/**M.P.
(http://sabem.blogspot.com)
(mailto:mnpta@netcabo.pt)
De Anónimo a 17 de Novembro de 2004 às 20:37
Há tantas formas formas de morrer. E também de matar.alexandre
(http://gregueria.blogspot.com)
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