Balança, balança, balancé
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Entre sonhos e memórias de infância, projectos de futuro e incertezas do passar do tempo, vivo o Presente. Certa de que esse, não me pode fugir
Este tempo cinzento deixa-me sempre nostálgica, e com vontade de me aninhar.
De fechar os olhos sentindo o calor de um conforto de alma, que me diz que não queria estar noutro lado qualquer Mesmo aqui.
Nunca pensei ser possível dizê-lo, pela minha constante insatisfação, mas tenho de admitir: gosto da minha vida.
Não a trocava por nada. Mesmo que me sinta acometida de caprichos, birras, dores, no fundo
No fundo, e porque a perfeição não existe, tenho de reconhecer que gosto da minha vida.
O caminho até aqui não foi fácil, mas também não o é para ninguém. Não sei se ainda tenho outro tanto para viver.
Se morrer aos 80 (QUERIAS!!), ainda tenho metade do meu tempo para viver. Espero aproveitá-lo bem, em prol de mim e dos outros.
Ontem tive uma cereja no bolo.
O meu marido fez-me uma inesperada declaração de amor. Senti que era sincero.
As acções são mais importantes que as palavras, mas para quem as adora, elas têm um grande significado.
E as palavras, simples mas intensas, que ouvi, entraram no meu espírito como bálsamo de muitas dores.
Sei que não é fácil construir uma relação. Que em 20 anos muita coisa aconteceu. Que demorámos a encontrar o nosso equilíbrio. Que os nossos feitios se chocam imenso e que vemos a vida e as coisas de forma muito diferente.
Mas para o mal e para o bem, somos companheiros de caminho.
Os alicerces um do outro, e juntos, a base de apoio de mais três seres humanos.
O futuro, ninguém sabe o que traz. Mas o Presente, esse, está na nossa mão, prontinho a ser usado.
Tudo farei para que o seja da melhor forma.
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