Desculpem não haver arvore de natal, nem pai natal, nem popota, nem Jesus nem nada, mas tou cá com uma gripe, que até a alma se queixa!
Mas desejo de todo o coração Um Santo Natal e uma Passagem de Ano de rebentar... DE BOA!
2008 vos traga o que quiserem!!!
Grande abraço aos que ainda têm a paciencia de me visitar por aqui...
Bem.
Quase a bater a porta aos 42 anos (não vou fazer balanço) e a abraçar com entusiasmo pueril os 43 (dava-me jeito que fosse ao contrário, mas enfim..), venho aqui “encher uns chouricinhos” que serão assados na brasa na próxima quinta-feira.
Para aqueles que por mail me têm perguntado se este foi o ano da conquista do meu Everest pessoal, não foi.
Nem creio que seja o próximo.
Afinal, o conselho maternal mais profícuo que recebi foi, se bem me lembro “Encontra-te com Deus e deixa-me em paz”.
Assim fiz, pelo menos a 2 ª parte.
Aquela que teve o azar de me parir pode, em paz, continuar o seu caminho, dona de todas as certezas, que não se cruzará mais com o meu.
Quanto ao encontro com Deus, a ele não poderei fugir, nem que seja no dia do juízo final, mas por agora acho que Ele tem mais do que fazer do que se encontrar comigo.
Alem disso, o meu marido é ciumento, mesmo ao fim de 22 anos de relação.
Mas não venho falar de casamento, nem de amor, nem de desejo, nem nada dessas coisas tão impróprias para o mês natalício.
Bolas, que já me esqueci do que vinha falar!
Isto de estar a escrever entre o som da máquina a lavar, outra a secar, com um olho no forno, outro no saco do lixo (para a safada da cadela não o espalhar à mínima distracção), não é muito inspirador.
Não queria fazer balanços, mas é inevitável.
Estes 42 anos foram intensos, sem dúvida.
Principalmente de chatices…
Mas aconteceram coisas boas também, portanto foi um ano como qualquer outro.
E o balanço está feito!!!
Sem febres de escrivanços bipolares ou esquizofrénicos, sem exageros e quedas psicológicas mais intensas que o costume.
Que linda menina eu sou, hem?
Já estou a ficar crescidinha!
Termino com um VIVA A AMIZADE.
Cada vez me convenço mais que, para alem da família nuclear, são os amigos que nos dão força para continuar.
Principalmente aqueles que gostam de nós sem nos porem rótulos, sem nos tentarem mudar, e que apreciam o que de bom há em nós.
Porque há algo de bom em todos nós, não?
Mesmo em momentos de desnorte, de fraqueza, de exaustão, até de desespero, não deixamos de ser quem somos.
Acho eu, que, como o meu grande Mestre, assumo com humildade que Só Sei que Nada Sei.
Bem, vou mas é tirar a roupa da máquina, que esta vida não está para lirismos.
E O RAIO DA CADELA TINHA DE IR AO LIXO!!!