Não sei porque me apeteceram rosas, mas ó espanto dos deuses, tive mesmo rosas…
Daqueles caprichos que o subconsciente nos lança para cima sem razão aparente nenhuma, talvez para medir forças connosco e com os outros, quem sabe…
Mas tive rosas…
Primeiro minhas…
Pouco habituada a que tomem atenção aos meus ridículos arrotos existenciais, pus pés a caminho da florista (foi só atravessar a rua) e pedi à florista Leonilde que me vendesse uma rosa.
Podia até ser daquelas mais velhas que ela costuma aproveitar para desfolhar para serem lançadas sobre as noivas nos casamentos…
Eu só precisava mesmo de enfiar o nariz e sentir o aroma da flor…
Ela riu-se, e deu-me 3 rosas fresquinhas, acabadas de chegar.
Não estranhou o meu pedido, já me conhece há muito anos, e sabe que tenho manias estranhas, e que muitas vezes vou ao lixo buscar as flores que ela deita fora porque já não se vendem, e as ponho em água lá na Junta mais uns dias, para que não morram antes da hora…
Depois, quando cheguei a casa, estava um lindo ramo de rosas vermelhas em cima da cama.
Foi o meu marido que, ao espreitar o meu blog de manhã, percebeu que desta vez, se calhar eu estava mesmo a falar a sério e que, mesmo sem perceber a razão, teve o gesto de me fazer a vontade, apenas porque era importante para mim.
Sem mais perguntas.
Tendo em conta a sua maneira de ser, ou seja, ele é um perguntador, daquelas pessoas em que tudo tem de ter sentido, uma causa, uma explicação e uma razão de ser bem lógica, foi um gesto muito bonito.
Que me caiu muito bem…
Vamos lá “humorar” um pouco….
Da próxima, vou atrever-me a sugerir o meu sonho mais caro..
Um Jeep Cherokee envolto numa fita vermelha com um laçarote enorme no tejadilho!!!
Eheheheh…
Mas puxando pela memória…
Afinal, o perfuminho, tive eu de o comprar…
É melhor ficar calada, e mandar um sorriso sempre que passo pela jarra de rosas!
Tenham uma excelente semana!