Ai . Nem sei como estou.
Sinto-me num carrossel de feira, daqueles bem barulhentos, em que em cima do meu cavalo de madeira, sentia que o mundo era meu!
Rodopiava, de volta em volta, sentindo o vento na cara e nos cabelos, esticava as pernas em cada curva mais pronunciada, e ria e dizia adeus, como se estivesse num palco só meu
É assim que me sinto hoje. A dar uma volta especial no carrossel da vida. A dobrar uma curva de olhos postos mais além, sentindo o vento no rosto.
O vento da esperança. O friozinho no estômago que o desconhecido me provoca.
Que virá por aí nos próximos 12 meses? Só Deus o sabe.
Já não me lembro das resoluções que tomei há um ano atrás. Lembro-me que estava doente, portanto penso que pouco mais decidi do que dar o real valor à saúde.
Esperanças, tive muitas. Realizadas, algumas. O balanço não é mau Foi um ano muito cansativo. Muito mesmo Mudei de casa, o que se revelou uma tarefa de Hércules. O meu bebé passou o ano inteiro a dar-me péssimas noites. Felizmente que já dorme a noite toda! Tive de o desmamar, o que me custou imenso (por minha vontade o rapaz mamava até ir para a tropa, ou mais ainda, se me deixassem lá ir dar-lhe maminha ) Não consegui vencer a batalha contra o excesso de peso, o que me debilitou imenso a auto-estima. Alegrias, tive algumas também, guardadas na memória a caneta de ouro.
Para este novo ano, só desejo
Hoje posso ser egoísta. Desejo descanso, paz, conforto, saúde. Para mim e para os meus.
E para todos aqueles que gosto. Para todos vocês. Para o mundo inteiro!
Porque hoje tenho direito de pensar que o mundo é cor-de-rosa. Que posso marcar a diferença e fazer da vida uma coisinha que vale a pena ser gozada.
Hoje é o dia em que tenho direito a dizer ESTOU AQUI! Obrigado por estarem aqui comigo.