É uma teimosa semente, insidiosa na terra onde se refugia, onde busca forças para se manter viva e atenta.
A Esperança.
Essa teimosa luzinha que nunca se apaga, apenas se esconde quando o vento uiva desesperado.
Que espreguiça os braços ao menor sinal de calmaria.
Faz o coração bater mais forte, assim que vislumbra um raio de sol fora de época.
É tramada, a Esperança.
Porque por mais que a Vida lhe bata, lhe tire sentido de existência, ela não arreda pé.
Modesta.
Quase insignificante, vai fincando as raízes, contentando-se com tão pouco .
E dando tanto em troca .
Obrigado, Esperança, por nunca teres desistido de mim!